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o bando

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Fundado em 1974 e constituindo-se como uma das mais antigas cooperativas culturais do país, o Teatro O Bando assume-se como um coletivo que elege a transfiguração estética enquanto modo de participação cívica e comunitária. Na génese do Bando encontram-se o Teatro de rua e as atividades de animação para a infância em escolas e associações culturais, integradas em projetos de descentralização. As criações d'O Bando definem-se pela dimensão plástica e cenográfica, marcada sobretudo pelas Máquinas de Cena, objetos polissémicos que transportam em si uma ideia de ação. O trabalho dramatúrgico apresenta a explícita colagem de materiais literários. Na sua maioria de autores de língua portuguesa, os textos encenados são a grande parte das vezes obras não dramáticas, às quais a forma teatral confere outra comunicabilidade.

 

O Singularismo das criações é resultado duma metodologia coletivista onde uma direção artística alargada procura a diferença, a interferência, a ruptura, a colisão dos pontos de vista. Rural ou urbano, adulto ou infantil, erudito ou popular, nacional ou universal, dramático ou narrativo ou poético – tais as fronteiras que O Bando se habituou a transgredir. Na sua prática diária, o grupo está ligado a muitos projetos nacionais e internacionais, e a aposta na itinerância continua a levar vários espetáculos por todo o país e além fronteiras.

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Depois de diversas moradas, O Bando habita hoje uma quinta em Vale dos Barris, Palmela. Aqui, todos os dias pensamos e executamos um programa artístico alicerçado na metodologia de trabalho de atores Consciência do Ator em Cena. É neste território de cruzamento, encontro e partilha, que abrimos a porta aos vizinhos e às comunidades que nos circundam, aos públicos das mais diversas idades e nacionalidades, aos profissionais e amadores de Teatro que nos seguem e a todos os que, à frente da nossa salamandra ou debaixo da nossa figueira, querem connosco procurar a sempre intermitente felicidade.

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